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  • Foto do escritorElis Busanello

Ah... O Amor...

Dos temas o mais sublime. Tão amplo e tão complexo... Quando falta ficamos sem forças, quando sobra em provas sociais, é porque está faltando na paz do coração.

Começamos a amar alguém e também queremos ser amados, não porque ele ou ela merecem o nosso amor ou mesmo despertaram. Será que é isso? Então o que é o tal de “amor à primeira vista?” Acredito em atração à primeira vista. Somos seduzidos por um olhar, um gesto, um tom de voz ou quando nos distinguem entre muitos. É como o preenchimento de um espaço vazio. Depois, pode virar paixão e se o cultivo for de boas sementes, pode virar amor. Mas tem que regar e adubar, colocar no sol e proteger das tempestades. Se erramos no adubo vira posse, insegurança e tantas outras máscaras sob o apelido de amor.

Com relação aos filhos é diferente, pois amamos uma criação e continuidade nossaa. Somos convidados a amorosidade que orienta, educa, acompanha e liberta. Quado amamos mais a nossa expectativa do que o filho como ele é, esvaziamos a fonte de amor e nutrimos frustração e sentimentos de abandono, de ambas as partes.

Amamos saber que fomos capazes de gerar e sonhamos com o futuro que teremos com eles. Nos sentimos tão felizes que chega a doer. Então amor dói? Não, o amor não dói, o que traz a sensação de dor são as crenças de não merecimento que são cutucadas quando vemos o milagre na forma de filhos.

E o amor que temos pelos nossos pais e irmãos? Acredito que só amamos o que respeitamos e admiramos. Sem respeito e admiração, o vínculo é outro, não vem da amorosidade. Precisamos nos posicionar com humildade diante dos pais, reverenciar e agradecer. Nossos pais são a fonte do amor nutritivo, de onde vem a nossa força para viver. Eles nos deram a vida e o que nós fazemos com ela, corre por nossa conta. E para muitos a jornada a ser percorrida tem a companhia dos irmãos, que são seres compartilhando a oportunidade de aprender a conviver, se respeitar, conciliar as diferenças e amar.




E os amigos, parentes, colegas de trabalho, vizinhos? Em que categoria podemos incluir?

Eles estão ali para somar e aprendermos com os diferentes. São oportunidades evolutivas que recebemos. Convivemos por opção ou conveniência, e amamos, se respeitamos e admiramos.

Acho fundamental amar a vida! Quem escolhe isto por princípio tem condições de compreender as diferenças e conviver bem em comunidade, com a natureza, o país e todas as outras culturas. Mas se conviver é importante, então o que sustenta o amor é o respeito e a admiração? Exatamente. Então amar é muito simples e eu sou privilegiada porque respeito e admiro muitas pessoas e também por discernir por quem tenho outros sentimentos... transitórios, passageiros, situacionais, ocasionais ou circunstanciais. Viram quanto palavreado para apresentar o que não é amor? Amor que é amor, o maior dos sentimentos, é tão simples quanto difícil de explicar, tão nutritivo, belo e forte quanto o sol.

Elis Busanello

Tema sugerido por: Mariana, minha filha, quando ela tinha 22 anos. Hoje ela é uma mulher de 34 anos e mãe de três crianças abençoadas.

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