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  • Foto do escritorElis Busanello

FELICIDADE

Lupicínio Rodrigues criou, cantou e encantou com “Felicidade foi-se embora e a saudade no meu peito, ainda mora e é por isso que eu gosto, lá de fora porque sei que a falsidade, não vigora”. Tom Jobim e Vinícius de Moraes deixaram “Tristeza não tem fim... Felicidade sim”.

Estes célebres compositores e intérpretes da música popular brasileira expressaram nas letras e melodias suas esperanças, decepções e desejos que resultavam em ser ou não feliz.

Ser feliz é algo que todos buscam por caminhos e dimensões diferentes. O que determina sermos mais ou menos felizes é muito individual. Acredito que a felicidade é maior ou menor de acordo com o nosso envolvimento, nossa paixão e compromisso com a construção dos momentos felizes.

Quem espera ou deposita nos outros a razão da própria felicidade, já sai em desvantagem e provavelmente se manterá assim, exceto se mudar o pensamento, a crença e os valores.

E dinheiro, traz felicidade? Pergunte aos miseráveis e responderão que sim. Pergunte aos milionários doentes e responderão que não. Pergunte aos famosos não amados e responderão que trocariam o posto de celebridade pela vida de um desconhecido apaixonado e correspondido.

Portanto, felicidade é um estado de espírito, uma proposta de vida e um caminho de decisões contínuas. Podemos ser felizes num aspecto e continuar buscando em outros. Podemos estar plenamente felizes por algum tempo, sós em nosso sentimento ou compartilhando com as pessoas que amamos e podemos perder esta condição pelo desgaste do tempo, mudança de valores, do que pensávamos serem amores, distância, desapego material e tantos outros motivos.

Há quem associe com “feliz idade”. Eu acho perfeita esta relação desde que acreditemos tratar-se do “feliz momento”, “feliz tempo”. É quando, independente da nossa idade nos sentimos satisfeitos com nosso eu interior, quando adquirimos auto-conhecimento e realização.

Na década de noventa eu bordei um par de luvas com a clave de sol, notas musicais e a frase “Sou feliz, agora!”, copiando o admirável Tim Maia, cidadão artista que expressou muito bem suas emoções nos deixando um legado de músicas maravilhoso.

A felicidade continuará a ser cantada em verso e prosa e cabe a cada pessoa viver momentos felizes, no aqui e no agora.

Elis Busanello

Coaching, Cursos e Palestras





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